Paulo Rossi deixa Finanças de Rio Claro e volta para Amparo

Após lambança em contratação de mais de R$ 4 milhões e em meio a crise financeira do município, secretário deixa governo rio-clarense para se dedicar a pré-campanha pela prefeitura amparense.

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Seis meses após ser nomeado pelo prefeito Gustavo, o economista Paulo Rossi deixa o cargo de secretário municipal de Finanças de Rio Claro e volta para Amparo, onde deve disputar a eleição de 2024 como aposta do presidente nacional do PSD Gilberto Kassab para conquistar o comando da cidade.

O próprio Rossi confirmou sua saída do governo municipal rio-clarense em postagem feita em rede social no início da noite de quarta-feira (01), véspera do feriado de Finados (02).

“Hoje foi um dia de agradecimento, dia no qual me despeço de Rio Claro, serei eternamente agradecido a todos e principalmente ao meu amigo e prefeito Gustavo Perissinotto, que entendeu o amor e o compromisso que tenho pela ‘nossa cidade de Amparo’! Rio Claro, uma cidade maravilhosa com pessoas inesquecíveis, ficará eternamente em meu coração!!” – postou juntamente com uma foto ao lado do prefeito Gustavo.

Ele deixa a prefeitura de Rio Claro quatro dias após a publicação pelo Diário Oficial do decreto de contingenciamento assinado pelo prefeito Gustavo, que restringe em 10% as despesas de governo até 31 de dezembro. A medida visa a manter o equilíbrio das contas públicas, seriamente ameaçado por uma queda brutal de arrecadação que teria gerado um déficit fiscal em torno de R$ 100 milhões.

Apesar de ter assumido a Secretaria de Finanças em meio a uma crise que já se avizinhava, Rossi mantinha suas atenções voltadas aos seus interesses políticos, transformando a pasta numa espécie de QG para conspirar à distância contra o prefeito de Amparo e fazer pré-campanha.

Em Rio Claro, Rossi virou alvo do Ministério Público após denúncia envolvendo a contratação da empresa Prescon pelo valor de mais de R$ 4,2 milhões. Após ter homologado o resultado, transferiu a responsabilidade para o seu secretário-adjunto Vinícius Pagani de Melo, que revogou o processo licitatório. A empresa recorreu e o caso está em trâmite na Justiça.

Ao lado de Pagani de Melo e Arlindo Jorge Junior, Paulo Rossi formava o triunvirato importado de Amparo pelo governo Gustavo para comandar as Secretarias de Finanças e de Compras.

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