Com 22 homicídios e um latrocínio registrados desde o início do ano, Rio Claro já tem o primeiro semestre mais violento desde 2013, quando de janeiro a junho foram computados 25 assassinatos totalizando 46 mortes violentas até o final de dezembro.
As duas últimas ocorrências policiais sangrentas registradas no município são referentes às mortes de Rafael Felipe Peixoto (21 anos) – executado domingo (12) com 10 tiros em sua casa no Jardim das Flores – e de Milton Moreira (61 anos), esfaqueado durante discussão com vizinhos no bairro Consolação na madrugada desta segunda-feira (13).
O repórter policial Gilson Santullo elenca no Jornal Cidade todas as 23 mortes violentas já registradas em Rio Claro neste ano.
Um terço dos homicídios já registrados neste primeiro semestre de 2022 aconteceu em abril que, ao somar sete mortes violentas passou a ser o mês de abril mais violento dos últimos 20 anos em Rio Claro.
Em 2021, Rio Claro bateu o recorde de homicídios em oito anos ao contabilizar 40 vítimas de assassinato e um latrocínio (quando um policial militar foi morto).
Desta forma, em menos de um ano e meio de governo Gustavo Perissinotto, Rio Claro já soma 64 mortes violentas, o que representa mais de 80% do total de homicídios registrados durante toda a gestão do ex-prefeito Juninho da Padaria, quando o município registrou 77 ocorrências entre janeiro de 2017 a dezembro de 2020.
