Inquérito civil contra a Câmara tem perfil fake e indícios reais

Procedimento é instaurado um ano após representação subscrita por personagem fictício ter sido registrada pelo Ministério Público de Rio Claro.

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Após constatar indícios reais em denúncia subscrita por um perfil fake, o Ministério Público abriu inquérito civil contra a Câmara de Rio Claro, para apurar possível violação dos princípios administrativos que implicam em improbidade administrativa e dano ao erário.

Instaurado na última segunda-feira (12), o inquérito foi aberto pela 7ª Promotoria de Justiça um ano após uma representação registrada no MP em nome de Carlos Bandeirense Mirandópolis, que na realidade se trata de um personagem fictício, criado por dois jovens advogados paulistas, conforme o RC 8:32 revelou na ocasião – clique AQUI.

Concluídas análises preliminares, a representação evoluiu para um Procedimento Preparatório de Inquérito Civil (PPIC), instaurado em novembro do ano passado para verificar a admissibilidade da denúncia.

Agora, com a instauração do Inquérito Civil é possível deduzir que a partir da representação a Promotoria de Justiça verificou que realmente há indícios concretos nos fatos relatados de que houve lesão, infração ou dano em atos praticados pela Câmara Municipal.

Vale observar que as demandas dirigidas ao Ministério Público, através de denúncia ou Notícia de Fato, podem ser encaminhadas presencialmente ou a distância por meios eletrônicos e digitais, com a devida identificação do denunciante ou ainda de forma sigilosa ou anônima – clique AQUI.

Por isso, a utilização de um perfil falso para subscrever a representação contra a Câmara de Rio Claro, como no caso, não impede a devida apuração do que foi relatado.

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