Alison e Álvaro buscam vaga nas semifinais do vôlei de praia em Tóquio. Essa é a única dupla brasileira no vôlei de praia com chances de subir ao pódio na Olimpíada de Tóquio. Eles entram em quadra nesta terça-feira (3) para enfrentar Plavins e Tocs, da Letônia, pelas quartas de final. O duelo será realizado no Parque Shiokaze, na capital Tóquio, às 22 horas (horário de Brasília).
Os outros três times que se classificaram para os Jogos Olímpicos já deram adeus à competição. No masculino, Bruno Schmidt e Evandro foram eliminados nas oitavas de final para os letões Plavins e Tocs (2 sets a 0), que vão enfrentar hoje Alison e Álvaro.
No feminino, Ana Patrícia e Rebecca foram derrotadas na noite da segunda (2) nas quartas de final para as suíças Verge-Depre e Heidrich e não conseguiram prosseguir nos Jogos. Já Ágatha e Duda foram até as oitavas de final, quando perderam para as alemãs Laura Ludwig e Margareta Kozuch. Ambas sofreram reveses por 2 sets a 1. Portanto, resta apenas uma dupla representando o Brasil. Nesta terça (3), Alison e Álvaro buscam vaga nas semifinais do vôlei de praia em Tóquio.
Vôlei de quadra
O time brasileiro de vôlei masculino, atual campeão olímpico, derrotou o anfitrião Japão por 3 sets a 0 na terça-feira para chegar às semifinais, em que enfrentará o Comitê Olímpico Russo (ROC), que venceu o Canadá também por 3 sets a 0.
O Japão avançou às quartas de final pela primeira vez em 29 anos, mas o atual campeão Brasil derrotou os anfitriões por 25/20, 25/22 e 25/20 na Ariake Arena, com saques e ataques poderosos. O maior pontuador foi Leal, com 16 pontos, seguido por Wallace (13 pontos) e Lucarelli (12).
“Fomos muito agressivos no saque porque sabemos que eles têm uma boa recepção, eles têm jogadas muito dinâmicas e rápidas”, disse o levantador e capitão Bruno Rezende. “Então, tivemos que forçar nosso saque de forma agressiva e tentar fazer o levantador jogar com bolas ruins para colocar pressão”.
Na semifinal, na quinta-feira (5), o Brasil enfrentará os russos, que derrotaram os brasileiros na fase de classificação por 3 sets a 0.
“Temos que estudar muito e focar no que temos que fazer melhor do que o que fizemos na primeira partida”, disse Bruno. “Será com certeza uma grande batalha.”
Ana Marcela, da maratona aquática, luta por medalha nesta terça
O Brasil volta a nadar por medalha na noite desta terça-feira (3) na Olimpíada de Tóquio. Favorita a subir ao pódio, a atleta Ana Marcela Cunha vai disputar a final da maratona aquática de 10km às 18h30 (horário de Brasília) na Marina de Odaiba, na capital Tóquio.
A baiana, de 29 anos, já foi eleita seis vezes a melhor atleta do mundo em maratonas aquáticas. Além disso, ela é tetracampeã mundial em provas de 25km (2011, 2015, 2017 e 2019) e campeã pan-americana em Lima (2019) na prova de 10km.
Ana Marcela Cunha competiu na Rio 2016 como esperança de medalha, mas terminou a competição como décima colocada. Entretanto, a maratona aquática brasileira conquistou medalha de bronze nas águas de Copacabana com a paulista Poliana Okimoto.
Seleção masculina de futebol bate o México e está na final da Olimpíada
O sonho do bicampeonato continua vivo. A seleção brasileira de futebol masculino se classificou na manhã deste terça-feira (3) para a final da Olimpíada de Toquio, após derrotar o México nos pênaltis por 4 a 1, já que o placar de 0 a 0 permaneceu até o final da prorrogação.
O confronto foi realizado no estádio Ibaraki Kashima, na cidade de Kashima. O adversário brasileiro na final será a Espanha que derrotou o Japão na prorrogação por 1 a 0. A briga pelo ouro será no sábado (7), às 8h30 (horário de Brasília), em Yokohama. O time brasileiro vai enfrentar a Espanha na final.
Boxe
O boxe brasileiro conquistou na manhã desta terça-feira uma medalha de bronze na Olimpíada de Tóquio com Abner Teixeira (91 kg) e assegurou outra, antecipadamente, com a peso leve Bia Ferreira, única que venceu hoje, na Arena Kokugikan, na capital japonesa.
Favorita ao ouro, a campeã mundial avançou às semifinais na categoria até 63 kg. Como na modalidade não há disputa de terceiro lugar, quem ganha nas quartas já garante o bronze. O país tem ainda um terceiro bronze encaminhado com Hebert Conceição (75 kg) que disputa a semi na quinta (5), às 3h (horário de Brasília).
Ginástica artística
Fechando a participação brasileira na ginástica artística, a carioca Flávia Saraiva representou o país hoje na final da prova da trave e ficou na sétima posição. Flavinha, de 20 anos, somou um total de 13.133 pontos na tabela de classificação. A disputa aconteceu no Centro de Ginástica de Ariake, na capital Tóquio.
A ginástica artística brasileira conquistou duas medalhas em Tóquio. A paulista Rebeca Andrade levou medalha de prata na prova individual geral e ouro no salto.
Já a norte-americana Simone Biles fez um retorno destemido à competição nesta terça-feira, fechando com medalha de bronze na trave de equilíbrio, após abandonar a competição por equipes na última terça-feira (27 de julho), alegando problemas de saúde mental.
Wrestling
A brasileira Laís Nunes foi superada pela búlgara Taybe Yusein por 4 a 1 nas oitavas de final da categoria até 62 kg no estilo livre do wrestling. A luta foi disputada na noite desta segunda-feira (2) no Centro de Convenções Makuhari Messe.
No último domingo (1º), na categoria até 76 kg no estilo livre, Aline Silva já havia perdido para a turca Yasemin Adar por 6 a 0. Eduard Soghomonyan, único representante brasileiro no masculino, acabou sendo superado pelo alemão Eduard Popp por 2 a 0, na categoria até 130 kg no estilo greco-romano.
Levantamento de peso
A neozelandesa Laurel Hubbard fez história nesta segunda-feira ao se tornar a primeira atleta transgênero a competir em uma Olimpíada, mas sofreu uma eliminação precoce na final da prova feminina do levantamento de peso, depois de três tentativas fracassadas.
Aos 43 anos, Hubbard era a competidora mais velha da categoria 87kg em Tóquio, onde sua inclusão desencadeou um debate intenso sobre as condições mais justas para as mulheres, a identificação de gênero e a inclusão.