A Câmara de Rio Claro arquivou pedido de Comissão Processante (CP) para a cassação do vereador Julio Lopes (PP), que está sendo investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil por um suposto esquema de rachadinha, a partir de um vídeo que mostra o momento em que o parlamentar entra em uma sala, fecha a porta e recebe R$ 2,8 mil em dinheiro vivo do ex-assessor – clique AQUI.
Protocolado terça-feira (21) pelo PSol de Rio Claro, através de representação assinada pela professora Rosemeire Archângelo e pelo geólogo Vinícius Rodrigues, o pedido de abertura de uma CP para investigar o vereador denunciado foi rejeitado em plenário por oito votos contra dois, durante sessão extraordinária realizada na tarde desta quarta-feira (22).
Dos vereadores presentes, apenas Carol Gomes (Cidadania) e Luciano Bonsucesso (PL) votaram pelo recebimento da denúncia.
Votaram contra a abertura da CP os vereadores: Val Demarchi (União Brasil), Hernani Leonhardt (MDB), Pastor Diego Gonzales (PSD), Paulo Guedes (PSDB), Irander Augusto (Republicanos), Geraldo Voluntário (MDB), Vagner Baungartner (PSDB) e Adriano La Torre (PP).
O presidente da Câmara José Pereira (PSD) – Pereirinha – e Julinho Lopes (por ser parte interessada) não votaram.
Um terço dos 19 vereadores da Câmara Municipal não compareceram à sessão extraordinária, convocada inicialmente apenas para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias do município para 2023.
Os vereadores ausentes foram: Rafael Andreeta, Moisés Marques (PP), Alessandro Almeida (Podemos), Thiago Japonês (PSD), além de Serginho Carnevale, Rodrigo Guedes e Sivaldo Faísca – todos do União Brasil.
Apesar de ter antecipado ao final da sessão ordinária do último dia 13 que se afastaria da Mesa Diretora para dedicar mais tempo à sua defesa, Julio Lopes permanece no cargo de segundo secretário da Casa – clique AQUI.