Virou farra! Após reajustar os próprios subsídios em 112%, os vereadores de Rio Claro agora têm super férias de 78 dias ao ano, direito a 13º salário e mais uma série de outras regalias bancadas há tempos com o dinheiro dos rio-clarenses pagadores de impostos.
A Câmara Municipal que há duas semanas aumentou o subsídio pago aos vereadores, que passará de R$ 8,2 mil a R$ 17,4 mil a partir de 2025, aprovou na sessão ordinária desta segunda-feira (29) a volta do recesso parlamentar de julho, o que corresponde a uma super férias de 78 dias.
Além de aumentar os subsídios e diminuir os dias de trabalho, os vereadores se autoconcederam o direito de receber o pagamento de décimo terceiro salário e um terço constitucional de férias ao final de cada ano.
Os novos privilégios foram aprovados por 15 votos favoráveis contra apenas um contrário de Moisés Marques. Três vereadores estavam ausentes da sessão e não votaram: Carol Gomes, Val Demarchi e Luciano Bonsucesso.
E agora Carol?
Vale lembrar que o recesso parlamentar de julho na Câmara de Rio Claro estava suspenso desde 2017, por iniciativa de Carol Gomes, que estava no começo de seu primeiro mandato. “Em um país em que os trabalhadores têm no máximo 30 dias de férias, acho inconcebível os vereadores serem tratados de maneira diferente”, justificou na ocasião – clique AQUI.
Em vídeo, que à época levava a chancela do MBL, Carol Gomes questionava de forma enfática: “O que difere o trabalho de um vereador do trabalho normal de uma pessoa com CLT?…É injusto!” – clique AQUI.
Agora cresce a expectativa para o posicionamento da vereadora, que recentemente lançou todos os seus pares na vala comum da suspeição ao confirmar a existência de um esquema de rachadinha na Câmara que, no entanto, se recusou a investigar a denúncia.
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