Aldo Demarchi e Gustavo Perissinotto juntos no PSD?

Na tentativa de retornar à Assembleia Legislativa, o ex-deputado já avisou que estará junto com o ex-governador Geraldo Alckmin, que deve deixar o ninho tucano e pode aterrissar no PSD de Gilberto Kassab.

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Aldo Demarchi e Gustavo Perissinotto juntos no PSD? Sim, trata-se de uma possibilidade real. O ex-deputado estadual Aldo Demarchi (DEM) e Gustavo Perissinotto, prefeito de Rio Claro eleito pelo PSD, estiveram em lados opostos nas eleições municipais, mas podem caminhar juntos em 2022, quando Aldo tentará reconquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo após ter uma sequência de seis mandatos consecutivos interrompida nas eleições de 2018.

Em sua tentativa de retornar à Alesp, Demarchi está decidido a acompanhar os passos do ex-governador Geraldo Alckmin. Este por sua vez, perdeu espaço no PSDB com a chegada ao partido do vice-governador Rodrigo Garcia, que antecipou para última sexta-feira (14) sua filiação anteriormente prevista para junho – clique AQUI.

Garcia deixou o Democratas para ser o candidato tucano ao Palácio dos Bandeirantes, conforme estratégia traçada pelo governador João Doria, que pretende se consolidar como candidato da terceira via na disputa hoje polarizada entre Bolsonaro e Lula (PT) pela presidência da República.

Com Kassab

Sem espaço, Alckmin deve bater asas do ninho tucano e aterrissar em outro partido para disputar o Governo do Estado. O Democratas, que em Rio Claro é presidido por Aldo Demarchi, seria seu destino natural. Porém há pelo menos dois entraves para que isto aconteça.

O primeiro é que mesmo estando no PSDB, Rodrigo Garcia tende a manter influência no DEM e ter apoio da sigla, o que já foi antecipado pelo vereador Milton Leite, presidente da Câmara Municipal de São Paulo e um dos mais poderosos integrantes da sigla no Estado – clique AQUI.

Outro entrave seria o propalado desejo do presidente nacional do DEM, ACM Neto, de ser o vice de Bolsonaro na reeleição ao Palácio do Planalto, o que está provocando um racha no Democratas. A presença de Alckmin nessa aliança, se confirmada, seria impensável.

Assim, o destino mais provável para ex-governador tucano seria o PSD presidido pelo ex-ministro Gilberto Kassab, que em março de 2017 abonou a ficha de filiação de Gustavo Perissinotto que deixou o MDB após ser derrotado pelo ex-prefeito Juninho da Padaria (DEM) na eleição municipal do ano anterior.

Em se confirmando a ida de Alckmin para o PSD Aldo Demarchi o seguirá, pois já antecipou que migrará para a legenda que o ex-governado escolher, como revelou o jornalista José Rosa Garcia, na página Bastidores da Política RC.

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